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Diversos artigos são escritos diariamente para mostrar os benefícios que a atividade física faz para o corpo e para a mente. No entanto, embora existam estudos capazes de comprovar que os exercícios melhoram a produtividade, poucas são as empresas que estimulam a prática, ou ainda, possuem em seu quadro um sistema de implementação de ginástica laboral ou programa de exercícios em suas atividades.

A quantidade de funcionários, executivos e diretores dessas empresas que possuem características de sedentarismo é elevada, e, de acordo com a Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) 70% dos executivos brasileiros são sedentários, causa principal do absenteísmo, afastamento do trabalho e, ainda, aposentadoria precoce.

Dentre os benefícios da atividade física para qualquer indivíduo temos a redução de doenças cardíacas, obesidade, vício do tabaco e, ainda, contribuem para o aumento da autoestima e o bem-estar, imprescindíveis para melhorar a qualidade do profissional e a sua produtividade no trabalho. No mais, o principal motivo para que as pessoas não incluem as atividades físicas no dia a dia é a falta de tempo decorrente da carga de trabalho.

Sendo assim, partimos para a atual necessidade no país e, levando em conta o que as empresas de outras nacionalidades realizam neste aspecto, temos que é imprescindível que as empresas brasileiras de pequeno e médio porte passem a suprir tais necessidades assumindo o papel de estímulo a prática de exercícios físicos.

Os benefícios são visíveis e categóricos já que contribuem para o aumento da produtividade, a redução de afastamento por problemas de saúde e faltas corriqueiras, além de uma equipe coesa e integrada. Problemas de saúde como depressão são praticamente reduzidos pela metade, já que a atividade física provoca a produção de endorfina pelo organismo que contribui para a felicidade.

Temos atualmente que empresas de grande porte já vem adotando tais medidas e, consequentemente, obtendo benefícios com a atuação. Tais empresas geralmente promovem a estruturação de salas de ginástica nas dependências da empresa, atuação de profissionais que promovem aulas de ginástica laboral, bem como, o incentivo a criação de equipes de corrida e triathlon em ambientes externos. Vale esclarecer que o programa de atividade física na empresa deve acompanhar cinco pilares, são eles, exercício físico (dependendo da quantidade de funcionários, locais de atuação), freqüência (pelo menos três dias semanais), duração (de 20 a 40 minutos), intensidade e progressão.

Para consagrar o que foi explanado ate o momento teceremos considerações a respeito de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Estocolmo e do Instituto Karolinska, na Suécia, e publicado no periódico Journal of Occupational and Environmental Medicine. O referido estudo demonstra que é possível usar um tempo determinado no trabalho para praticar exercício ou para outras medidas de promoção de saúde, conseguindo, ainda assim, alcançar níveis de produção mais elevados.

Ainda, temos que a prática de exercícios físicos potencializa estruturas da massa cinzenta (do nosso cérebro) que ajudam a manter o foco em atividades mentais por mais tempo, além do aumento de astrócitos, reservatórios de energia que armazenam glicogênio que promove energia aos neurônios.

Portanto, se sua empresa ainda não atua de forma a estimular a prática de exercícios pelos seus colaboradores está um passo atrás na evolução da empresa e no aumento da produtividade, além de estar promovendo um ambiente de trabalho mais cansativo e degradante. Você pode mudar este quadro. Entre em contato e solicite um plano de atuação para sua empresa!

 

 

 

 

 

Inicialmente nos cabe esclarecer o que a comunidade nacional e internacional considera como conceito de Doping ou Dopagem, atualmente utilizado como sinônimos, sendo este, portanto, a administração, proposital ou não intencional, de substancias pertencentes as classes de agent4es farmacológicos proibidos e/ou do uso de métodos ilícitos proibidos pelo Comitê Olímpico Internacional a fim de obter melhor performance.  Sendo assim, conforme estabelecido pela FIMS (Federação Internacional de Medicina Esportiva) e pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), a proibição do doping visa o respeito a ética médica e esportiva, e a proteção dos atletas sobre uma vantagem desleal que pode ser obtida por atletas que utilizam substâncias ou métodos proibidos para melhorar o desempenho, bem como, dos possíveis efeitos colaterais prejudiciais à saúde que algumas substâncias e métodos podem produzir.

Assim, nas palavras de Juan Antonio Samaranch, ex presidente do COI:

” O Doping é fraude. O Doping é consangüíneo com a morte. Morte fisiológica causada pela alteração profunda, algumas vezes irreversível, dos processos normais através de manipulações injustificáveis. Morte física, como certos casos trágicos mostrados nos recentes anos. Mas também, morte espiritual e intelectual, pela aceitação de fraudar e ocultar a capacidade de alguém, pelo reconhecimento da incapacidade de alguém ou relutância em aceitar-se ou transcender seu limite. E finalmente a morte moral por excluir-se de fato das regras de conduta requisitadas por toda a sociedade humana.”

Feitas as considerações iniciais temos que atualmente muitos atletas utilizam de mecanismos eficazes na melhor do desempenho esportivo, todavia, mecanismos considerados ilegais. Inúmeros são os atletas conhecidos que já sofreram punições pela utilização de substância farmacológicas que provocam alterações físicas capazes de transformar a performance e atuação na competição. Tal fato é visivelmente condenado atualmente tendo em vista os princípios estabelecidos pelo COI no tocante a ética, a saúde e a concorrência legal entre os atletas de elite. Analisando cada um destes princípios tomaremos conhecimento das bases de fundamentação da Política Antidoping.

Temos que a Ética se fundamenta no ponto de vista universal, ou seja, ao contrário de um juízo particular, a ética baseia-se do ponto de vista do espectador imparcial. Sendo assim, no que concerne a ética esportiva, ou fair play, seu julgamento considera grandes tradições de ética e do esporte, já que este ultimo possui tradições éticas próprias. Neste aspecto, temos que o fair play, enquanto elemento de Educação Olímpica e valor central do Olimpismo, pode também ser

referido como espírito esportivo, jogo limpo, legal, honesto, correto, propõe-se como uma estratégia de educação de valores éticos e morais

(CONSTANTINO, Marcio Turini Análise de atividades de Fair Play em olimpíada escolar como reforço do desenvolvimento do espírito esportivo. In Coletânea de textos em estudos olímpicos. Editores Marcio Turini e Lamartine DaCosta. Rio de Janeiro: Editora Gama Filho, 2002. p. 261).

Assim, podemos constatar que o fair play compreende, além do respeito às regras, noções de amizade, de respeito pelo outro competidor e do espírito esportivo. Isso porque o desporto é uma atividade sócio-cultural, que promove o conhecimento interior de cada atleta, a sua expressão e realização.

Todos sabem que a utilização de substancias controladas, exclusivamente para o aumento do desempenho do atleta em competições, acarreta prejuízos à saúde, e, por isso, a política antidoping prevê a preservação da integridade física do atleta. No mais, algumas questões ainda devem ser discutidas, principalmente no que tange ao envolvimento de médicos especializados em medicina esportiva que buscam recordes e concorrência na prescrição de drogas que melhoram a performance do atleta. Temos que utilizar a inter-relação entre a medicina esportiva e a saúde como objeto de atuação profissional como fator de auxílio na melhora do desempenho, sem a utilização de drogas, a fim de que as novas gerações preocupem-se com a saúde, bem-estar e qualidade de vida. Além disso, atletas que fazem uso de drogas costumam apresentar posteriormente doenças no coração, rins, fígado, ossos e até no cérebro e, portanto, nas palavras de Margaret Goodman, neurologista e presidente da Associação Voluntária Anti-Doping,

A esperança é que através da educação dos atletas, com a conscientização dos perigos de substâncias dopantes, os benefícios da competição limpa se tornem óbvios e onipresentes”.

Atualmente temos diversas tecnologias utilizadas no esporte como melhoria na perfomance e rendimento do atleta, o que, de fato, gera maior igualdade de concorrência entre os competidores. É evidente que o doping acaba por gerar completa desigualdade na atuação dos atletas de elite competidores na busca pelo ouro, o que, de fato, devora o espírito esportivo que o fizeram atuar da primeira vez.

Assim, temos que a dificuldade na identificação de novas substâncias, a evolução dos métodos, a banalização do consumo de medicamentos no esporte, conjugados entre si, têm sido historicamente apontados por boa parte da doutrina como causas da sistemática defasagem dos exames antidoping. Tais fatores aliado a extrema exigência da auto-superação, à hiper-valorização da vitória, acaba por esconder o real valor do esporte salientado pela premissa de “quem pratica o esporte lealmente é sempre vencedor. No mais, a realidade financeira dos atuais atletas que, mesmo sem condições, atuam de forma a atingir a excelência por seus próprios méritos, objetivando não apenas a vitória, mas a melhora no rendimento e a diversão da prática. Isso sim deve ser valorizado pelas autoridades. A educação, a cultura, aliados a questões sociais e legais poderiam restaurar o espírito esportivo, tão imprescindível as novas gerações de atletas, atualmente representados por crianças e adolescentes. Por sisso, cabe finalizar com a seguinte frase:

“O espírito esportivo valoriza a inteligência, o corpo e o espírito do homem, se distinguindo pelos seguintes valores: ética, fair play e honestidade; saúde; excelência no rendimento; caráter e educação; diversão e alegria; trabalho de equipe; dedicação e engajamento; respeito pelas regras e leis; respeito por si e pelos outros participantes; coragem; comunidade e solidariedade”.

CrossFit Training

O CrossFit é uma modalidade de atividade física proposta por Greg Glassman, Educador Físico americano que utiliza exercícios com pesos de altas cargas e curtos intervalos de descanso entre as séries, exercícios intermitentes em alta intensidade com intervalos de descanso curto e freqüência cardíaca alta.

A atividade é baseada em exercícios funcionais de alta intensidade e recrutamento motor, tendo como característica principal a atividade multiarticular, já que trabalha fatores como carga, distancia e velocidade, o que gera alta potência e uma adaptação neuroendócrina positiva, caracterizado pela diminuição no percentual de gordura, aumento da densidade óssea, aumento da massa muscular, melhora no equilíbrio, força e potência muscular.

Cabe ao treinador utilizar a criatividade para montar sequencias diversas aos exercícios funcionais de agachamento, terra, desenvolvimentos, arranco e arremessos. Visando o alcance na totalidade da aptidão física e a maximização da resposta neuroendócrina, o CrossFit engloba exercícios cíclicos (corrida, natação, ciclismo e remo) em curtas e longas distancias, exercícios ginásticos (salto, barras, flexões, rolamentos, etc) e exercícios de força (LPO, PowerLifting, Kettebell, etc).

Dentre os inúmeros benefícios da modalidade temos:

  • Melhora da força;
  • Coordenação;
  • Equilibrio;
  • Agilidade;
  • Flexibilidade;
  • Precisão;
  • Aumento da resistência cardiovascular e respiratória;
  • Maior capacidade aeróbica, anaeróbica lática e anaeróbica analática;

Temos que o exercício físico atualmente realizado em academias de ginástica englobam isolamento muscular realizado em máquinas, bem como, longos períodos de atividade aeróbica de baixa intensidade. No entanto, no CrossFit são realizados exercícios compostos, em menor sessão cardiovascular e em alta intensidade, o que gera maior eficácia no resultado pretendido.  O maior beneficio do esporte é que qualquer pessoa pode realizá-lo, sem restrição de idade e forma física, claro que de acordo com a capacidade de cada indivíduo e levando em consideração a condição de saúde do mesmo, e, ainda, pode ser realizado em qualquer espaço, seja público ou privado.

Tais benefícios estão sendo atualmente observados por atletas de todas as modalidades esportivas, como, lutadores de MMA, ciclistas, jogadores de futebol, tênis, entre outros, bem como por obesos, sedentários e idosos.

Temos, portanto, que o CrossFit é um programa de condicionamento físico e força que proporciona um amplo, geral e equilibrado nível de aptidão física. Objetiva, portanto, aperfeiçoar ao máximo as 10 competências físicas, representadas pela resistência cardiorrespiratória, resistência muscular, força, flexibilidade, potência, velocidade, coordenação, agilidade, equilíbrio e precisão.

Nas palavras do Dr. Tony Webster, do Pacific Institute for Sports Medicine the Camosun College:

“It’s safe to say that a CrossFit-style program performed three-to-five times per week will almost certainly provide a weekly dose of “vigorous” aerobic exercise that will easily satisfy current public-health guidelines. More and more research studies are demonstrating the efficiency of shorter high-intensity exercise bouts in improving not only fitness but also a whole range of health markers. In fact, plenty of scientific evidence suggests vigorous activity has inherently greater health benefits than moderate activity. Used safely and sensibly, I believe CrossFit has potential not just to change people’s lives, but also to change the fitness industry for the better.” (How We Got Here: CrossFit vs. the Fitness Industry, CrossFit Journal, August 27, 2009).

Tradução: “É seguro dizer que um programa CrossFit de estilo realizado de três a cinco vezes por semana certamente irá proporcionar uma dose semanal de exercício aeróbico vigoroso que podem facilmente satisfazer as atuais diretrizes de saúde pública. Mais e mais pessoas estão demonstrando a eficiência dos ataques mais curtos de alta intensidade de exercício na melhoria não só física, mas também toda uma série de marcadores de saúde. Na verdade, muitas evidências científicas sugerem que a atividade vigorosa tem benefícios de saúde inerentemente maiores do que a atividade moderada. Usado com segurança e de forma sensata, acredito CrossFit tem potencial não apenas para mudar a vida das pessoas, mas também para mudar a indústria de fitness para o melhor”.

Para demonstrar o que é exatamente o CrossFit dê uma olhada no vídeo abaixo. Bom treino!

 

 

 

 

 

 

 

O Levantamento de Peso Olímpico é o desporto cujo objetivo é levantar a maior quantidade de peso possível, do chão até sobre a cabeça, em uma barra em que são fixados pesos. Tal modalidade esportiva desenvolve, simultaneamente, força, velocidade, coordenação, equilibrio, estabilização e propriocepção. Feitos os devidos esclarecimentos temos que diversos atletas de diversas modalidades esportivas estão utilizando o LPO como forma de coordenar e estabilizar um movimento atlético explosivo e, por trabalhar separadamente cada articulação, auxilia nas tarefas multi-articulares que sua modalidade exige.

Dentre os inumeros benefícios do LPO para as demais modalidades esportivas temos como a habilidade de força explosiva um dos fatores mais importantes, já que, por exemplo, os movimentos explosivos do salto vertical, nos primeiros passos da corrida e a habilidade de mudar de direção rapidamente são elementos eficazes para o atleta corredor. Por isso, o LPO é aplicado a todos os esportes que requerem força e rapidez, principalmente no quadril e pernas, de forma a utilizar essa força na sequencia adequada enquanto bloqueia, salta ou acelera. Dentre outros beneficios do esporte temos:

  • Melhora considerável no sistema energético anaeróbico lático;
  • Ativação das fibras musculares de contração rapida, grupos musculares superficiais, intermediários e profundos;
  • Gasto energético;
  • Prevenção a lesões e dores musculares;
  • Fortalecimento muscular abdominal e paravertebral, o que contribui para a proteção da coluna vertebral e correção postural;
  • Trabalho de bilateralidade;
  • Maior produção de pico de potencia;
  • Mobilização de unidades motoras;
  • Aumento da consciencia corporal;
  • Correção do deficit de força;
  • Elevação da densidade óssea e ligamentar.

Sabemos que o treinamento com pesos é imprescindpivel em qualquer programa de prevenção a lesão, isso porque o treinamento de resistencia provoca melhora da força dos musculos e tecidos conjuntivos e, portanto, acarreta considerável melhora no rendimento pois mescla qualidades como força e velocidade.

Atualmente o LPO vem sendo utilizado corriqueiramente por atletas tendo em vista a possibilidade de seleção de exercícios capazes de trabalhar maior quantidade de musculatura, reduzindo, dessa forma, o tempo destinado ao treinamento de força. De toda sorte, a segurança é uma das principais caracteristicas, já que o indice de lesões e apresentação de dores após os treinamentos é muito reduzido em comparação a outros esportes como futebol, basquete, volei, etc. O LPO atua de forma a utilizar todos os musculos do corpo humano, bem como, ativar os musculos estabilizadores, e, em atletas foi observada a redução da frequencia cardiaca de repouso, da gordura corporal e da pressão arterial sistólica.

Em diversos estudos realizados com esportistas de diversas modalidades, tais como, jogadores de futebol, foi observado que, comparado a exercícios de power lifting, o LPO teve maior rendimento em velocidade de 10 metros sprint e salto vertical. Outro aspecto importante do LPO são seus efeitos no aumento da densidade mineral óssea, que contribui para a prevenção da osteoporose e ocorrencia de fraturas.

Portanto, temos alguns atletas olimpicos que utilizam o LPO como contribuição no treinamento conforme se pode verificar abaixo.

 

EM NOSSA ASSESSORIA HPS O TREINADOR RODRIGO GIBBA, QUE POSSUI CERTIFICAÇÃO DO SISTEMA LPO, O UTILIZA COMO COMPLEMENTO NA PREPARAÇÃO FÍSICA DE CORREDORES E TRIATLETAS.

 

 

Psicologia do Esporte

 

Que o aspecto emocional influencia nossas decisões e nossos comportamentos no dia a dia todos sabem, e que, como já foi visto com inúmeros atletas de renome, na “hora H” as emoções falam mais do que o treinamento e a capacidade física. Para isso, nasce uma área específica das ciências no desporto, a Psicologia do Esporte, que objetiva, sobretudo, o ensinamento dos recursos necessários para que o atleta, amador ou profissional, explore suas habilidades esportivas.

A mente é uma coisa louca que pode “estragar” tudo na hora que mais precisamos de concentração e desempenho. Quantas pessoas na hora de fazer uma prova oral sofreu do famoso “branco”, ou em uma entrevista de emprego não se saiu como tinha ensaiado anteriormente, ou ainda, naquele encontro ou reunião importante acabou falando algo que não deveria ter sido mencionado naquele momento. Tudo culpa do nervosismo. Na verdade não, ou melhor, na realidade cada um tem capacidade para impedir que tais situações se repitam nas situações do dia a dia e, no caso, nas horas mais decisivas realizadas em competições, temos, apenas que conhecer as ferramentas necessárias para conseguir superar as adversidades empregadas pela nossa mente. E para isso ninguém melhor que um profissional competente, o Psicólogo.

O atleta, amador ou profissional, passa por situações estressantes corriqueiramente, tanto física como emocional, mas uma coisa é certa, superar obstáculos e vencer desafios é algo que traz satisfação, e, sem dúvida, o atleta que sabe lidar com as adversidades e as emoções de uma competição encontra estratégias para chegar a vitória. Com isso, tanto nos esportes individuais como nos esportes coletivos, aliado ao planejamento técnico, o psicólogo é um elemento imprescindível para se vencer os inúmeros desafios de uma competição.

Sendo o esporte uma atividade pela qual se vivenciam as emoções com intensidade os aspectos emocionais podem auxiliar ou prejudicar a ação esportiva, o que pode, dessa forma, aumentar ou reduzir o desempenho do atleta. A figura do psicólogo do esporte objetiva o auxilio a técnicos e atletas a visualizar, entender e solucionar as dificuldades psicológicas e sociais para dar segurança e autoconfiança e, dessa forma, atingir suas capacidades máximas de rendimento na competição.

Sendo assim, a preparação psicológica decorre da aplicação de ferramentas capazes de trabalhar a motivação, a autoconfiança, o equilíbrio emocional, fazendo com que o atleta transponha as barreiras do desempenho como adversários, preparação física, integração com o grupo e personalidade.

Nas palavras de Nitsch (Psicologia do desporto. Colab. De Claus Dieter Stobäus. Porto Alegre: Editora da Universidade, UFRGS, 1984), “o objetivo e a meta do treinamento psicológico é a modificação dos processos e estados psíquicos (percepção, pensamento, motivação), ou seja, as bases psíquicas da regulação do movimento. Essa ajuda será alcançada com a ajuda de procedimentos psicológicos”.

Sendo assim, ao atleta profissional a preparação psicológica, em condições próximas às ideais, deve acompanhar o ciclo de treinamento anual do atleta, estruturada nas fases de preparação psicológica geral, pré-competitiva, especial e de trânsito (período de transição).

Concentração, motivação, coesão de grupo, ansiedade, personalidade e liderança do atleta são questões que devem ser trabalhadas para que o atleta atinja o máximo de sua capacidade e rendimento, diferencial entre a vitória e a derrota. Por isso, para que o desempenho do atleta e o sucesso dos profissionais envolvidos neste processo, imprescindível a presença de um psicólogo do esporte que este trabalhe em conjunto com as demais áreas do esporte de forma multidisciplinar e interdisciplinar.

 

Escrito por Ignez Fecchio

 

 No treinamento integral  realizo técnicas  que visam desenvolver o corredor em seus aspectos além do treinamento físico.  Hoje é mais do que aceito o fator do treinamento mental para melhora de desempenho, mais ainda pouco se utiliza do aspecto energético como ferramenta de desempenho, quando falo de energético, não me refiro ao sistema fisiológico utilizado em determinado tipo de exercício, mas no sentido de energia vital.

Para aqueles que ainda acham místico ou mantém uma visam cética, lembro da quantidade de recomendações que atletas recebem e percebem o resultado ao procurarem um acupunturista, engraçado que por algum tempo até mesmo a nossa ciência “ocidental” desejou manipular esta milenar técnica para que somente médicos pudessem aplicar seus conhecimentos, o mais engraçado, é que se trabalha sobre pontos e meridianos energéticos e não de aspecto físico, matéria que ainda não é estudada na grade curricular de nossos cursos de saúde, mas que possuem devidos cursos de especialização.

Também não é incomum noticiários retratarem temas como curas ou utilização de técnicas alternativas como reiki, chi kung, cura prânica, etc. Enfim , um conhecimento utilizado a milênios pela raça humana,principalmente pelas culturas orientais.

Na prática, utilizo técnicas de percepção, relaxamento, meditações , visualizações , técnicas de respiração, que desenvolvem uma maior consciência da energia vital que pode nos auxiliar a melhorar nosso desempenho .

A completude do treinamento integral é abordar o conjunto físico-energético como um elemento comum e harmonioso, onde como na acupuntura,  muitas vezes utiliza-se de técnicas para desbloquear  ou  acelerar a energia vital, que para esta linha de estudo, muitas vezes percepções do físico são resultantes de desarmonias da energia vital que permeia o corpo .

Como treinador , aplico o conhecimento adquirido também de anos lecionando yoga  unido a formação de educador físico para desenvolver o treinamento integral.

Acredito realmente que esta forma de treinar traz um sentido mais completo de percepção e desempenho que deverá ser aplicado cada vez mais em corredores amadores ou mesmo atletas de nível profissional.

Abraços

Rodrigo Gibba

CREF: 090038-G/SP

 

 

A palavra atleta vem do grego e significa uma pessoa que pratica esportes, ou que tem capacidade física (como força, resistência ou agilidade) acima da média. Na Antiguidade, atleta era aquele que combatia nos jogos solenes da Grécia e Roma.

Seguindo uma definição do Dr. Paulo Muzy: “Ser atleta é para quem tem o esporte no coração e sabe que faz parte da higiene do seu corpo tal qual escovar os dentes e que da mesma forma sabe apreciar o bem estar que o esporte proporciona. Ser atleta é um estilo de vida”.

Mais do que nunca o fato de vincular marcas aos atletas e seu esporte se torna mais atrativo para as empresas, principalmente no Brasil, fruto de eventos futuros, a COPA do MUNDO de 2014 e OLIMPÍADAS DE 2016.

A gerente de marketing da New Balance, Renata Bittar, diz que a ideia de patrocinar é simples. “É vital termos a quem recorrer antes de lançarmos algum produto para o consumidor final. São eles que me darão o aval se aquele produto poderá ou não ser lançado”.

A questão de patrocínio pode ir além da entrega de material, ajuda nas despesas das competições, bonificações por resultados e salários mensais depositados em conta. Para o gerente de relações esportivas da Olympikus, Claudio Risco, é uma parceria que inclui um relacionamento direto entre a empresa e o atleta.

Oliveira e Pozzi (1996), afirmam que o maior benefício que patrocínio esportivo oferece é transferir a emoção do evento para a marca do patrocinador. São objetivos do marketing esportivo, segundo Oliveira e Pozzi (1996), aumentar o reconhecimento público, reforçar a imagem corporativa, estabelecer identificação com os segmentos específicos de mercado, envolver a empresa com a comunidade, conferir credibilidade ao produto com a associação à qualidade e a emoção do evento.

Para cada objetivo existe um meio de se avaliar o retorno do investimento, para que se saiba se o investimento foi válido (atingiu seus objetivos) ou não. O retorno publicitário é de certa forma mais fácil de ser calculado.

 

Escrito por RODRIGO SCIMINI GIBBA

Empresas e Marketing Esportivo

 

Sabemos que, com o crescimento do esporte no Brasil, o marketing esportivo, enquanto plataforma de comunicação, passou a ser considerado uma das maiores e mais importantes mudanças dessa indústria, enquanto ferramenta para empresas construírem e/ou fortalecerem suas marcas, atingirem objetivos de vendas, criarem ações promocionais e de relacionamento, e igualmente, para o bom desenvolvimento das modalidades e entidades esportivas através da excelência aplicada em sua gestão.

No mais, a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, colocaram o Brasil em evidência no mundo esportivo e, principalmente, nos negócios. Desta forma, com o mercado em plena expansão, nosso país tem chances de fomentar as modalidades esportivas e focar na formação de atletas a fim de tornar-se uma potência olímpica no esporte, além de consagrar os benefícios e legados socioeducacionais.

Sendo assim, temos que o Esporte de alta performance, também conhecido como esporte profissional de alto rendimento, necessita de patrocínio e outras formas de investimento para sobreviver. E, atualmente, o marketing esportivo realizado por pequenas e grandes empresas está visível em equipes, eventos e grandes campeonatos, tanto que nos últimos anos, o investimento na área cresceu vertiginosamente.

Temos que, para as empresas, o marketing esportivo pode proporcionar vantagens, tais como, a sobrevivência e a continuidade da empresa, em longo prazo, já que derivam de sua capacidade de atrair e reter clientes. É evidente e existem estudos que demonstram que as empresas orientadas em marketing são mais lucrativas, independentes da agitação do mercado em que atuam, da intensidade da concorrência e do grau de mudanças tecnológicas.

No mais, o marketing esportivo é um conjunto de ações voltadas à prática e à divulgação de modalidades esportivas, clubes e associações, seja pela promoção de eventos e torneios ou pelo patrocínio de equipes e clubes esportivos. A divulgação da marca da empresa através do marketing esportivo objetiva aumentar o reconhecimento público, reforçar a imagem corporativa, estabelecer identificação com segmentos específicos do mercado, combater ou antecipar-se a ações da concorrência, envolver a empresa com a comunidade, conferir credibilidade ao produto com a associação à qualidade e emoção do evento, entre outros.

Assim, o marketing esportivo é uma das estratégias que utilizam o esporte para veicular a marca da empresa à saúde e qualidade de vida, demonstrando que a pessoa jurídica se importa com o consumidor, sem que  os produtos ou serviços oferecidos tenham ligação direta com atividades esportivas (patrocinadores em geral).

Atualmente, as empresas e marcas líderes que costumam privilegiar esta área de atuação, aproveitam-se da boa imagem de atletas ou equipes esportivas junto à opinião pública, gerando resultados extremamente positivos para a divulgação de sua marca.

Verificamos que o marketing esportivo atua no momento em que se pode atingir o expectador (consumidor) durante o seu lazer, é quando este está disposto a receber à mensagem da empresa e seus produtos.

Sendo assim, além das vendas, a tática de unir a empresa ao esporte gera o rejuvenescimento da marca, devido ao efeito que o esporte produz entre os jovens, tendo em vista a relação de cumplicidade entre a empresa e o esporte. Não bastasse isso, temos que a emoção do evento esportivo é transferida inconscientemente, o que provoca, automaticamente, a associação da marca e do produto com os ingredientes emocionais do esporte. Adjetivos como adrenalina, alegria, vibração, conquista, e a comunicação saudável fazem do esporte uma mistura de sensações que proporcionam aventura e poder, prestigio e credibilidade.

É certo que, embora os brasileiros sejam apaixonados por esporte, o investimento por empresas de pequeno e médio porte ainda é escasso, e, aliado a falta de incentivos fiscais, torna o fomento ao esporte quase nulo.

O esporte é uma importante área de trabalho e é caracterizado como produto por ter elementos tangíveis (produtos e serviços) e intangíveis (emoção, orgulho, vibração). Assim, dentre os principais componentes do esporte temos:

  • os eventos/astros, o ingresso, a organização, a arena, o equipamento, os uniformes e a imagem;
  • os serviços relacionados (entusiasmo, sentimento de coletividade, rivalidade, identificação, sucesso e outros);
  • o pessoal e os processos (interação entre família e organização, funcionários agindo com cortesia);
  • o mercado, que compreende: o mercado participante (produtoras do esporte); o mercado espectador (telespectadores, torcedores); o mercado voluntário (ajuda ao esporte); o mercado anunciante (mídia publicitária importante); o mercado patrocinador (querem acesso aos espectadores e se diferenciar da concorrência); e o mercado de afinidade (utilização de símbolos, logos e marcas registradas que retratem personalidades do mundo dos esportes).

Assim, temos que os patrocínios abrangem o apoio contratual e pecuniário de organizações a atletas, a ligação do nome de uma empresa a um evento já consagrado ou a veiculação de mensagens atreladas a coberturas jornalísticas de acontecimentos pertencentes à esfera esportiva.

Ainda, à criação ou promoção de eventos está muito ligada com os negócios de patrocínio. No entanto, os eventos estão direcionados para o que se pode denominar de negócios de oportunidade, os que surgem em decorrência de fatos momentâneos, tais como a exploração da boa fase de um atleta, do sucesso de uma equipe ou da colocação em voga de uma determinada modalidade esportiva.

Com efeito, verificamos que o marketing esportivo tem atuado como forma de divulgação vantajosa para as empresas de pequeno e médio e, portanto, essas empresas têm tido consciência que a divulgação de marcas é necessária para atingir o público.

Estatisticamente as empresas que investem no esporte são identificadas com simpatia pela maioria do público jovem e por consumidores de uma forma geral, em razão do esporte trabalhar com a emoção das pessoas, com seus ideais e paixões, possibilita uma relação direta da empresa com essas emoções, criando assim uma oportunidade mercadológica importante para as empresas investidoras no setor.

Escrito por IGNEZ FECCHIO

 

 

Será que você necessita do seu treinador ???

Atualmente a maioria dos cientistas do esporte aposta cada vez mais no treinamento individualizado. Mesmo para equipes de esportes coletivos, como por exemplo, no futebol, em que é investigado se o atleta, durante a corrida, realiza tiros de 15 metros em 80% de sua atuação em campo, o que justifica a necessidade do treinamento individualizado, já que não é possível padronizar o treino em relação aos outros atletas.

Dentre os inúmeros benefícios na atuação do profissional educador físico e especializado temos:

  • o auxílio aos atletas para que haja melhoria considerável no seu desempenho,
  • observações analíticas músculo-esqueléticas,
  • visualização do equilíbrio muscular entre parte posterior ou anterior do corpo,
  • fortalecimento dos músculos para evitar lesões,
  • análises da forma de correr (biomecânica) e instruções a respeito,
  • estímulo motivacional e objetivos desafiadores e realistas na montagem de treinos e metas,
  • quanto maior seu conhecimento a aplicação de técnicas auxiliadoras para satisfazer seus clientes, como yoga, funcional, etc.

Outro fator importante que se destaca na atuação do treinador refere-se ao termo Economia de Corrida (EC), consagrando pesquisas realizadas por fisiologistas que destacam a importância muscular, os treinos de força ou potência e os treinamentos específicos como pliometria e funcionais direcionado aos corredores, com o objetivo de melhorar o nível de economia de corrida e lhe dar mais performance, contrariando questões em que acreditava-se que o atleta estava “pré-determinada” por questões como o VO2 max. ou limiar de lactato.

Penso como treinador de corrida, que minha função inclui alguns verbos como cuidar, orientar, instigar, estimular, desafiar e acima de tudo fazer com que meu aluno se torne uma pessoa mais feliz e plena com o esporte que escolheu.

Escrito por

Rodrigo Gibba

Educador Físico, Treinador e Diretor Técnico da Assessoria HPS.

CREF.090038

Como treinador de corrida, acredito fielmente que uma correta planificação de treinamento deve constar de 3 condições bem específicas e diferentes afim de aprimorar o desempenho do atleta. Muitas vezes o corredor com a falta deste conhecimento pode-se ver estagnado em suas marcas , o que poderá acarretar eventual desmotivação em seus treinos.

A referência que faço abaixo, tem como embasamento o treinamento aplicado do Instituto de Corrida e Treinamento da Universidade de Furman, método denominado de FIRST e que relata a condição das 3 corridas de qualidade e diferenciadas necessárias para sua aplicação:

O consumo máximo de oxigênio (Max VO2) é uma medida da capacidade de um atleta para produzir energia aerobicamente. Pode-se dizer que o consumo máximo de oxigênio dá a um corredor a ideia do tamanho do motor que ele tem para trabalhar. Normalmente, um consumo Maximo de oxigênio indica que mais trabalho pode ser realizado durante um determinado período.

O limiar de lactato (LT) é uma medida da forma metabólica. O lactato é um produto colateral orgânico do metabolismo anaeróbico, e seu acumulo no sangue é usado para avaliar a intensidade de um corredor pode manter períodos extensos – geralmente 30 minutos ou mais. O limiar de lactato e os níveis máximos de lactato em estado constante são indicações do quanto os músculos estão treinados para fazer um trabalho de resistência. A maioria das pessoas, exceto os atletas bem treinados, é limitada pela forma metabólica e não pela forma cardiovascular.

Atletas de resistência altamente treinados tornam-se mais resistentes e só elevarão a quantidade de lactato após maior tempo de treino, o que significa que podem trabalhar com taxas extremas de frequência cardíaca, sem grave fadiga muscular. Um individuo destreinado pode atingir o LT acerca de 50% ou 60% de sua frequência cardíaca  máxima,  enquanto um corredor bem treinado não atingiria seu limiar de lactato antes de 80% ou 95% de sua frequência cardíaca máxima.

Economia de corrida é a quantidade de oxigênio consumidor em relação ao peso corporal do corredor e a velocidade em que o corredor se move. Movimentos corporais desnecessários resultam em aumento do consumo de oxigênio e, portanto, em decréscimo na economia de corrida. A economia de corrida pode ser expressa com uma velocidade atingida em determinada taxa de consumo de oxigênio, ou como VO2 necessário para manter uma dada velocidade de corrida. Correr em determinado ritmo submáximo e usar menos oxigênio indica que um corredor é mais econômico ou que melhorou sua economia de corrida. Esse determinante do desempenho da corrida em geral leva o maior tempo para mostrar melhoras mensuráveis.

Na maioria das vezes, treinas na intensidade adequada é reconhecidamente o fator mais importante para melhorar cada um dos três elementos. Por esse motivo, cada sessão de treino precisa ter a intensidade ou o ritmo de corrida adequados para estimular a adaptação fisiológica necessária, a fim de melhorar o determinante especifico do desempenho de corrida.

Concluindo o treinador aplicará o sistema dividido em condições de treinos por tempo, corridas longas e formas semelhantes à repetição de pista. Com ritmos adequados e atuais do corredor, a fim de obter a intensidade adequada de treino.

 

Escrito por

Rodrigo Gibba

Educador Físico, Treinador e Diretor Técnico da Assessoria HPS.

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